domingo, 5 de maio de 2013

Recortes/Narrativas Matemáticas

“Na qualidade de seres humanos interpretamos e narramos nossas vidas e experiências segundo nossos valores e crenças, os quais, por sua vez, variam de acordo com o tempo e o lugar que ocupamos na sociedade. As histórias que contamos são o meio pelo qual tentamos capturar e traduzir a complexidade e as múltiplas relações que atravessam nossas experiências”. Para Brunner (1991), “as narrativas nos ajudam a produzir uma versão da realidade, e sua aceitação depende mais da convenção, necessidade e dos sentidos que atribuímos a ela do que de sua verificação empírica ou de seus requisitos lógicos”. Ou seja, o significado da narrativa corresponde “ao modo como a narrativa opera como instrumento do pensamento ao construir a realidade”.
“Mas, segundo Vygotsky (1991), esse processo de significação é mediado pela linguagem. Embora as palavras venham carregadas de significado, somente o discurso é prenhe de sentido. Isso porque a linguagem falada e escrita assume significado somente pelo uso social”. (Galvão, 2005)    
“Para Galvão (2005), no processo da narrativa podem-se identificar pelo menos cinco níveis de representação da experiência vivida”:
(...) “dar sentido, contar, transcrever, analisar e ler. E poder-se-ia, ainda, acrescentar interpretar, uma vez que quem lê, necessariamente dá um novo sentido ao texto, de acordo com suas vivências e referências”. 
“Cândido (2001) ressalta a importância da utilização de diferentes recursos de comunicação no ensino e aprendizagem de matemática, destacando a oralidade, as representações pictóricas e a escrita como importantes para propiciar a expressão das ideias matemáticas”.
“As narrativas representam um modo bastante fecundo e apropriado de os professores produzirem e comunicarem significados e saberes ligados à experiência. As narrativas fazem menção a um determinado tempo (trama) e lugar (cenário), onde o professor é autor, narrador e protagonista principal. São histórias humanas que atribuem sentido, importância e propósito às práticas e resultam da interpretação de quem está falando ou escrevendo. Essas interpretações e significações estão estritamente ligadas as suas experiências passadas, atuais e futuras”. (Fiorentini, 2006)    
“Segundo Clandinin (1993), o professor, ao narrar de maneira reflexiva suas experiências aos outros, aprende e ensina. Aprende, porque, ao narrar, organiza suas ideias, sistematiza suas experiências, produz sentido a elas e, portanto, novos aprendizados para si. Ensina, porque o outro, diante das narrativas e dos saberes de experiências do colega, pode (re)significar seus próprios saberes e experiências”:
“Quando nós ouvimos as histórias dos outros e contamos a nossa própria, nós aprendemos a dar sentido às nossas práticas pedagógicas como expressões do nosso conhecimento prático pessoal, que é o conhecimento experimental que estava incorporado em nós como pessoas e foi representado em nossas práticas pedagógicas e em nossas vidas”.
Fonte destes Recortes: Maria Teresa Menezes Freitas, Dario Fiorentini. Internet.

Sugestão/Narrativas

Monteiro Lobato/Narrativas Matemáticas

 

http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/lobato/Aritmetica_Da_Emilia.pdf

"Aritmética da Emília"

Dia Nacional da Matemática

http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=201#

Data: 06/05/2013.

Sugestões de Livros e Atividades

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20948 

Livros: "20000 léguas matemáticas""O diabo dos números"; "O teorema do papagaio" e "Tio Petrus e a Conjectura de Goldback".

Vale a pena conhecer!

Sugestão de Livros/Narrativas


"Alice no país das maravilhas"

 

http://drikamath.files.wordpress.com/2011/02/alice-no-pac3ads-das-maravilhas.pdf
 

"O homem que calculava"

 


 
 
 

Música de Tom Jobim

Biblioteca Virtual Anísio Teixeira

http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/index.html

Versões em Inglês e Português.

GRUPO 5 - PLANO DE AULA