Em
depoimento a jornalista Danuza Leão fala que "lê qualquer coisa" assim
como ela também sou assim tudo que chega em minhas mãos leio, não
importa o que, mas devoro, sinto não encontrar mais tempo para tantas
coisas que vejo e que as vezes ficam somente nas manchetes, não sei
dizer ao certo quantos livros leio por ano, entre livros e artgos são
muitos, necessários e por prazer, assim como a matemática a leitura e a
escrita está presente 24 horas em nossas vidas.
Vejo
a leitura como uma viagem através dos tempos e que quando prazerosa
passamos a fazer parte da história. Quando li o depoimento da
psicanalista Anna Verônica Nautner, onde ela disse que "ainda bem que
poetas existem para falar sobre a dor do ressentimento, sentimento
horrível que nos faz culpar outros" me fez recordar minha infância:
filha caçula de seis irmãos a "quiridinha " da mamãe que quase não
"vingou", criada sozinha como filha única, aos meus dez,onze anos quando
meus pais saíam para trabalhar como ficava sozinha em casa para os
afazeres domésticos e escolares, me recordei dos poemas que escrevia
apaixonada por um colega de escola que não me dava bola, parava o seviço
e aos prantos escrevia lindos poemas românticos (quanta bobagem), por
várias vezes fiz isso, de vez enquando ainda os leio e como a
psicanalista afirma em seu depoimento "sentimento horrível" vejo que
poemas nascem de momentos do qual o paeta está passando através de
dores, alegrias, paixões.... o que influencia as palavras escritas,
assim eu também fazia e confesso que meus versos saiam entre lágrimas,
pois representavam as emoções que sentiam naquele momento.
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