quarta-feira, 24 de abril de 2013

Depoimento/Marcia Maria


Em depoimento a jornalista Danuza Leão fala que "lê qualquer coisa" assim como ela também sou assim tudo que chega em minhas mãos leio, não importa o que, mas devoro, sinto não encontrar mais tempo para tantas coisas que vejo e que as vezes ficam somente nas manchetes, não sei dizer ao certo quantos livros leio por ano, entre livros e artgos são muitos, necessários e por prazer, assim como a matemática a leitura e a escrita está presente 24 horas em nossas vidas.
Vejo a leitura como uma viagem através dos tempos e que quando prazerosa passamos a fazer parte da história. Quando li o depoimento da psicanalista Anna Verônica Nautner, onde ela disse que "ainda bem que poetas existem para falar sobre a dor do ressentimento, sentimento horrível que nos faz culpar outros" me fez recordar minha infância: filha caçula de seis irmãos a "quiridinha " da mamãe que quase não "vingou", criada sozinha como filha única, aos meus dez,onze anos quando meus pais saíam para trabalhar como ficava sozinha em casa para os afazeres domésticos e escolares, me recordei dos poemas que escrevia apaixonada por um colega de escola que não me dava bola, parava o seviço e aos prantos escrevia lindos poemas românticos (quanta bobagem), por várias vezes fiz isso, de vez enquando ainda os leio e como a psicanalista afirma em seu depoimento "sentimento horrível" vejo que poemas nascem de momentos do qual o paeta está passando através de dores, alegrias, paixões.... o que influencia as palavras escritas, assim eu também fazia e confesso que meus versos saiam entre lágrimas, pois representavam as emoções que sentiam naquele momento.

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